terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
O marketing de Bollywood, ainda discreto no Brasil, já há algum tempo havia atiçado minha curiosidade. Ano passado JodHaa Akbar, que assisti por mera curiosidade e adorei, foi considerado o melhor filme pelo publico da 32ª Mostra Internacional de São Paulo. Nem sempre assisto os filmes relacionados ao Oscar (indicados ou vencedores), mas saber que Bollywood estava presente fez-me retornar às salas de cinema (e até para aproveitar o último mês de meia entrada). O filme mereceu todos os Oscars que ganhou, vale a pena conferir – e não saia da sala quando a história acabar: há uma coreografia no final tipicamente Bollywoodiana.
Finalmente consegui conhecer um pouco de Brasília – somente o plano piloto, é verdade – mas foi o suficiente. A impressão que eu tinha tido antes, de que a cidade parecia de brinquedo, permaneceu. Mais estranho ainda é andar a pé: no final de semana, principalmente, a sensação era de cidade fantasma.
Como boa turista, além de andar a pé, peguei ônibus de linha. Dica: os ônibus urbanos fazem o contorno das “asas do avião”, não as cruzam, de forma que pode levar muito mais tempo ir de transporte público do que dar uma caminhada (é quase tão absurdo quanto a linha turística de Curitiba, em que o ônibus só anda em um sentido. Errou de parada? Percorre tudo de novo...)
Deixei alguns pontos turísticos para maio, quando terei de retornar. Pretendia ilustrar a viagem com a foto de uma parada de ônibus com prateleira de livros, uma espécie de bibliotecas informal. Eu havia visto uma reportagem sobre o assunto e posso atestar que há adeptos: a estante que estava cheia na sexta, no domingo só tinha dois exemplares, o que não dava uma boa foto.
Absurdo máximo da cidade é o souvenir do Congresso Nacional. Vocês acreditam que todo o visitante ganha um cartão postal 14x20, com a foto do Congresso à noite? Não bastasse o dinheiro público estar financiando o souvenir, se você quiser, pode devolver o cartão preenchido que a postagem é por conta do Congresso! Questionei o valor gasto com isso e recebi a resposta de que se tratava de verba do selo, já prevista. Vou investigar a respeito e depois conto.
Apesar de minha primeira reação ter sido recusar o tal cartão, depois achei que era melhor ter “a prova do crime”, e me enviei um. Chegou na 4ª-feira, sem carimbo dos Correios (como é controlado o volume enviado? Ou é mais uma cortesia dos Correios também?)
Tudo muito estranho...Conhecer Brasilia, a cidade planejada para poucos que possuem carro e moram no plano piloto, onde vivem três dias da semana os homens que governam o país, ajudou a entender o modo como somos governados.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Dos eventos que ocorream nas últimas semanas, acho válida a experiência de ter assistido uma aula de circo. Antes de ter as informaçõs eu já tinha a minha meta: conseguir despencar do tecido. Descobri cuso de tecido (são aquelas fitas em que sao feitas as acrobacias no ar) e de trapézio. Pensei seriamente em fazê-lo (a diversão e o exercíci físico pareceram-me evidentes), mas aí descobri que o trapézio dá calo e ter calo, definitivamente, não dá.
Estou sem computador há alguns dias e este é um dos motivos que fiquei afastada do blog. Os ícones ficaram enormes e a resolução do monitor está péssima. O word mudou o lay out (escrevo com cores douradas em uma tela negra). Já me disseram que tenho que reinstalar o windows, mas como comprei o computador com ele instalado, não sei como fazê-lo. Agradeço qualquer sugestão para resolver meu problema sem ser comprar outro computador.
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