quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Cavalgada


Dia de sol em tempo seco. Horário de almoço em bairro residencial. A cozinha do restaurante, meu buffet favorito, atrasou e eu precisava estar de volta em menos de uma hora. Peguei um lanche e fui pro parque. Fazia alguns anos que eu não ia lá. Encontrei brinquedos novos - e sem ninguém por perto. 

Mais do que a rotineira fome, fui satisfazer o lado criança e brincar. Sm: se estivesse em uma academia com professor orientando seria exercício - entre árvores e passarinhos eu estava licitamente em um brinquedo, pois ao contrário do escorregador e do balanço, ali não tinha a placa "proibido para menores de 12 anos". Gostei desse da foto, tinha onde esconder a bolsa e o salto do sapato não atrapalhou em nada.


Ao contrário de outros aparelhos, uns quentes por causa do sol, outros em que não era possível descobrir o que era para fazer, este estava na sombra e foi instintiva a sua utilização, bastou sentar e me sentir trotando. Depois descobri que se chamava cavalgada, fazendo movimento lento "azeita" as juntas, fazendo movimento rápido vira aeróbico. Tal qual criança, empolguei-me por 5 minutos e depois fui fazer outra atividade - e sempre fui criança responsável e pontual.

domingo, 16 de novembro de 2014

Diálogo Real

- Professora, o fulano não quer falar com nóis.
- Com nós...
- Professora, o fulano não quer falar com nós.
- Já vou lá.
Ante minha cara incrédula, a professora, formada em letras, disse:
-Ah! Eu corrijo mesmo.

Como havia outros professores por ali, preferi não prolongar a conversa perguntando o motivo da correção não ser "falar conosco" e fiquei com mais um exemplo para ser contra a estabilidade do funcionário público: o contrato deveria ser por prazo determinado, sujeito a renovação mediante avaliação (atinge nota mínima, continua, não atinge, dá lugar a outro, tem nota alta, ganha aumento).

domingo, 9 de novembro de 2014

Gosto Duvidoso

Sefie Surrrealista? 
Fiquei decepcionada com a exposição de Salvador Dalí no Tomie Othake. Há mais sobre o artista do que obras suas - e as que estão expostas não são as mais conhecidas. A que houve há anos na Pinacoteca foi bem mais gratificante de estar. O ápice foi descobrir, após a única fila em que fiquei, que o motivo era tirar a foto acima, metalinguagem de uma obra dele. Já que estava ali... Ah! E eu não iria com criança, como muitos que estavam ali: até hoje tenho aflição vendo a cena em que cortam o olho de uma mulher (filme Cão Andaluz?) - que roda numa TV entre outras obras, sem qualquer alerta - e, no andar de baixo, a outra exposição é uma crítica ao editais de cultura, com fotos e filmes de "clichês adultos". 

domingo, 2 de novembro de 2014

Nova versão, antigos fatos

O DJ de um CD só denuncia que a festa é, sim, infantil. Reclamar do horário? Se os adultos de lá tivessem noção não deixariam as crianças acordadas até tarde e acostumadas com tamanho ruído. A qualidade do som, no entanto, sequer permitia que eu compreendesse a letra. Até que uma eu conhecia...mas tão politicamente incorreta quanto aqueles pais. Tocou tantas vezes que consegui pensar em melhor versão:

Atirei água no gato - to
Mas o gato - to
Não correu - reu - reu
Dona Xica - ca
'Dimirou-se - se
Do pulô, do pulô
Que o gato deu.

Ficou melhor? Ou em período de estiagem pensar em usar água para o que não for essencial também não dá?