Era a segunda oportunidade de adquirir aqueles bens e com a vantagem de estarem mais baratos: 50% do preço de avaliação, mais precisamente.
Se não haviam sido vendidos era porque ninguém havia concordado com a avaliação feita - pelo menos não em pagar seu preço, pensei. Ledo engano.
No período de duas semanas, tempo transcorrido entre a 1ª e a 2ª praça, lances 10% superiores à avaliação foram dados.
Fiz questão de ficar até o final do leilão, na expectativa de encontrar alguma lógica. Não há. O senhor sentado ao meu lado, por exemplo, ofereceu lance próximo ao da avaliação do imóvel a ser comprado sem sequer o haver visitado, nem o valor do condomínio ele sabia (eu lhe contei posteriormente), apartamentos ocupados foram arrematados por preço superior ao de apartamentos vazios, todos no mesmo prédio.
Consolaram-me os inquilinos que exerceram o direito de preferência: por não terem arrematado no primeiro leilão, certamente eles pensaram como eu, de que o lance máximo a ser dado no segundo não ultrapassaria a avaliação.
Ainda considero que comprar em leilão pode ser uma boa alternativa de investimento, mas como toda aquisição de risco, antes da inscrição deve-se saber o lance máximo a ser dado, para ignorar os apelos do leiloeiro e realmente fazer um bom negócio.
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