segunda-feira, 5 de abril de 2010

Eleições

Após duas intensas semanas resolvi que já era momento de saber o que estava ocorrendo no mundo e ontem, permiti-me ouvir rádio. Não ficou ligado nem 10 minutos, pois o assunto tanto de reportagem quanto de entrevistas era a pesquisa de intenção de voto para Presidente da República, o que considero falta de notícia.
Para que serve saber em quem uma mostra de pessoas irá votar daqui há 6 meses se, na véspera, grande é a probabilidade de um percentual ainda estar indeciso? O relevante é o plano de governo ou a estratégia de marketing de cada candidato?
Para a mídia sempre há o "assunto do momento". O atual, e há algum tempo, é a Ministra. Se ela se mantiver com a exposição atual, daqui há pouco ninguém mais vai aguentar ouvir falar dela ou vê-la. O governador começa a cuidar de sua campanha agora, e há pouco começou a aparecer com maior frequência - seu vice é o seu mistério, que gera notícia. Mas de quem ninguém fala - estratégia ou boicote só o tempo dirá - é da Senadora, que ao que tudo indica, utilizará a fórmula de sucesso do atual Presidente. Afinal, dentre os candidatos, quem tem origem humilde como a maioria dos brasileiros? Quem tem reconhecimento internacional? Some-se a isso o fato de seu vice ser um empresário de empresa amplamente admirada pela classe média, muito mais conhecida e engajada do que a do atual vice, fato que contrapõe (mas não é desfavorável) ao dela ser muito mais petista do que a atual candidata do PT.
Meu critério de escolha é objetivo, foi traçado nas férias de janeiro, mas a decisão dependerá do plano de governo que irá ser divulgado pelos candidatos, cujo conteúdo (e por que não propostas da sociedade?) muito pouco se discute e divulga.

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