terça-feira, 27 de julho de 2010

#mdrama

Para quem também ficou sabendo (eu, por exemplo, vi a propaganda no metrô) e não sabe como nem até quando: lembro que se tem até dia 15ago10 para twittar seu roteiro. O prêmio é vê-lo encenado. Eu? Aceitei o desafio e mandei 2...

sábado, 24 de julho de 2010

Atemóia


Não sei de onde vem, mas seu nome não era de todo estranho. Ao ouvir o vendedor fornecer um pedaço, pedi um para mim também. Parece fruta do conde, mas é mais fácil de comer, pois não tem gomos tão definidos. Provei, gostei, comprei. O vendedor disse-me que está madura quando fica fofa, a casca adquire a textura de bodyboard, ou quando escurece. A que trouxe para casa tinha partes açucaradas, como o leite condensado após seu prazo de validade, só não sei se isso ocorre quando está verde ou se quando está passada.

Fiado

O cartaz era muito claro: em uma mesma etiqueta na parede havia a marca do cartão de crédito e do de débito. Questionei se havia valor mínimo para utilização e se estava funcionando. Respostas favoráveis, entrei. Na hora de encerrar a conta, porém, a surpresa: só aceitavam cartão de débito. Informei que não teria como pagar. A funcionária, tremendo, foi chamar a gerente. Resultado: involuntariamente almocei fiado em pleno centro de São Paulo, em local que não havia estado anteriormente. Ainda há pessoas confiantes, mesmo na cidade grande - só não posso esquecer de volta lá e pagar.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Descrição de perfil

Nesta "febre" de testar produtos e serviços, seja para ganhar um exemplar do mesmo, seja para ter uma retribuição simbólica financeira, em um determinado site pedem para que você se descreva. Gostei tanto do que escrevi que quase mudei o texto aí do lado. Depois cheguei à conclusão que deveria deixar como postagem mesmo. Pior é que bastou postar para eu perceber que deveria ter dito que sou crítica. Mas aí já era tarde...

Segue o texto:

"Uso roupa confortável, geralmente duram anos, não sigo moda nem conheço marcas. Para comprar tenho que gostar e convencer-me da qualidade (textura e caimento do tecido, acabamento da costura). Sapatos duram pouco, pois caminho muito. Carro só uso quando realmente precisa. Sou advogada, já fui síndica, mas consigo levar todas as situações adversas com humor. A-D-O-R-O novidade. É diferente? Lá estou eu querendo conhecer - e se gosto fico fiel ao produto/serviço. Uso pouca maquiagem e pouco perfume, tenho que estar "no clima" para lembrar deles. Faço força para não ficar só trabalhando, mas gosto de festas tb. Viajo de mochila, às vezes sem roteiro mas sempre com muita informação, e sinto-me muito bem também em um 5 estrelas. Posso curtir caminhar na rua por horas ou ficar em casa até acabar um livro, depende da temperatura, depende das pessoas envolvidas no passeio. Mas se precisar vou sozinha a cinema, teatro ou onde quiser ir. A vida é muito curta e com muitas possibilidades boas para perder tempo com "se". Só ousando em escolhas descobre-se o supérfulo e o que realmente importa, não fazer é recusar a vida. É nisso que acredito."

Alguém discorda?

domingo, 18 de julho de 2010

Esquisito

Comprei uma penca de bananas um pouco verdes, para comer dias depois. Em algumas horas em casa, porém, a casca escureceu absurdamente e as frutas pareciam ter crescido. Resolvi colocar os óculos para verificar melhor e, pela primeira vez na vida, vi bananas naturalmente descascadas, inexplicavelmente em duas delas, dentre várias da penca, a casca se soltou no cumprimento. Apesar do amadurecimento acelerado (certamente não natural), estavam uma delícia.

Há muito é notório que os alimentos, para melhor conservação, mesmo os aparentemente frescos, são colhidos verdes. Sei também que há processos de aceleração de amadurecimento, mas na prática não havia visto. Falta informação ao consumidor sobre o que está realmente está consumindo. A última esperança são os orgânicos, mas aí é preciso uma certa adaptação aos bichinhos naturais que habitam frutas, legumes e verduras.

Uma precaução que tenho tomado é na compra de frios. Depois que soube da existência das embalagens com ATM (atmosfera modificada), que são as de fatiados. Para durar mais é colocado um gás na embalagem, a tal da ATM. Atualmente, não importa a fila, sempre peço para fatiar na hora. Mas se em relação ao transgênico, que é muito mais polêmico, não se tem segurança, imagina se haverá sobre a atmosfera pela qual os alimentos são temporariamente envolvidos, o jeito é ter a sua própria horta em casa e só comer dela.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Qual a novidade?!

Quando eu era criança o boeiro perto de casa explodiu. Foi um "bafafá", tanto que me lembro. Anos depois, já adolescente, também no Rio, na Visconde de Pirajá (a rua em que explodiu um ontem), vi um boeiro sair rodopiando e atingir um carro, que ficou amassado e com vidro estilhaçado.
O problema era atribuído à tubulação de gás, não à de luz, como agora a imprensa divulga. Como convivi anos com botijão de gás na área de serviço, imaginei que tal modelo fosse mais seguro do que canos de gás circulando à volta das pessoas. Mas este entendimento mudou quando aluguei meu primeiro apê e descobri que a ligação do gás de rua com o fogão era feita por um tubo de PVC. Isto estou falando de Pinheiros, bairro que em tese é habitado por pessoas com algum conhecimento e de fácil acesso ao prestador de serviços da Comgás (concessionária de SP). Se há quem faça isso com gás de rua, em tese sujeito a maior fiscalização, imagina a instalação dos botijões Brasil a fora!
Realmente não sei o que é menos arriscado - gás engarrafado ou gás na rua. Impressionante é que, passados pelo menos 15 anos do acidente que vi, o problema persiste e é divulgado nacionalmente após ter como vítima um casal de americanos.
A realidade de não ter sido encontrada solução (se é que alguém algum dia estudou o problema) juntamente com a aproximação da Copa em 2014 pode ser que mude a situação (para alguma coisa tem que servir a Copa). Triste a repercussão ocorrer após estrangeiros serem vitimados, não apenas pela lesão, mas por refletir conformidade, como se ao habitante local fosse tolerável conviver com mais essa insegurança. Três boeiros explodindo na zona sul do Rio em 16 dias? É muito mais crônica do notícia.