domingo, 1 de agosto de 2010

É Tecnologia

Fazia tempo que não me sentia E.T., e tudo por causa da tecnologia. No início do dia percebi que, mais uma vez, o carro ficou sem bateria. Apenas uma semana sem ligar e ele se recusa a pegar. Pior é que os modelos de carro disponíveis no mercado saem de fábrica com alarme eletrônico e os rádios não têm a especificação se gastam energia enquanto estão apagados: motoristas de final de semana estão com os seus dias contados... a não ser que fiquem na garagem “ecologicamente” queimando combustível.

Passeio frustrado, resolvi trocar alguns quadros de lugar. Pois é, a parafuseira também estava de greve, a bateria não carregou e nem ligada diretamente na tomada funcionou. Já que tive de fazer força, achei que seria útil continuar o exercício e fui estrear o novo aparelho da academia do prédio.

Esqueci o nome do petrecho, mas é o tal em que você anda sem sair do lugar, quase como se tivesse andando de bicicleta. Bem, o ser que lá esteve antes de mim, ao invés de apagar o aparelho no botão “liga/desliga”, desconectou o fio de conexão com a rede elétrica. Mas não tirando o plug da tomada, e sim o extremo do fio que fica no aparelho. Resumindo, o porteiro, que devia estar se divertindo pela câmera, interfonou e me avisou: “-Dona, é ligado na tomada, eu vejo o pessoal abaixando-se e até sentando na esteira para ligar”. A dica dele foi fundamental. Agradeci e não entendi até agora o motivo dos estimados vizinhos preferirem puxar o fio ao invés de usar o botão apropriado. Como sou pessoa de personalidade, desliguei pelo botão e deixei o fio conectado.

Mas irritante mesmo está sendo o despertador do celular. Precisei trocar o aparelho há 10 dias, pois o anterior estava dando eco, o que deixava incompreensível qualquer conversa. Bem, para não ter problema no manuseio (o que eu tinha antes já está fora de linha) mantive a mesma marca. Só que a função soneca não desativa só com um toque (pelo menos eu só consigo após desprogramar o alarme, o que faço com 5 toques). Isso significa fim daquele cochilo gostoso, transgressor de continuar dormindo após os despertadores tocarem, pois eu efetivamente acordo só porque tenho que desligar o celular! Considerando que o vendedor da operadora disse-me que eu estava utilizando meus pontos para ter um “smart”, bem, melhor não concluir o raciocínio...

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