- Aqui é a Paulista?
- É.
- Parece o Brás, você sai do metrô e já tropeça em camelô.
A menina equilibrava-se em um salto fino. Caminhava, falava e observava o movimento frenético do vendedor de churrasquinho de gato fazendo fumaça para chamar a clientela. O diálogo acabou porque ela tropeçou de costas nos sacos de lixo que ocupavam a calçada. E eu cultivando a paciência, parecia ter tido êxito ao desviar do abre e fecha das panelas do milho (é um corredor polonês de carrinhos de comida), mas com o tombo dela diversas lufadas vieram em minha direção. Não lembro deste marketing desrespeitoso no Brás, só dos sacos de lixo atrapalhando a calçada.
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