domingo, 31 de maio de 2009

A beleza da vida está em reconhecer em cada aspecto seu apenas uma entre infinitas possibilidades. Questionar é útil para compreender e identificar os elementos à sua volta, colocando-os em movimento: a insatisfação pode trabalhar para satisfazê-lo, basta não ficar inerte com ela. E se movimentação é uma constante, adaptação e alegria caminham juntas. Como não ser feliz se o corpo está nutrido e confortável? Pode ser raciocínio simplista, mas são tantos os que não têm... Então, o que realmente falta? Não importa tratar-se de ausência de perda ou de desconhecimento do que poderia ter sido, ambas são faltas de adaptação e incapacidade de viver o agora. O processo eu compreendo, mas ainda desconheço a resposta para a clássica pergunta: o que tenho que aprender com isso (para que não volte a repetir)? Há 10 dias sequer sonhava como estaria hoje. Estou controlando a expectativa de como serão os próximos 10, comemorarei no meu melhor improviso, dando-me nova oportunidade de conhecer os lugares que a chuva me expulsou em 2007. See you.

sábado, 30 de maio de 2009

Algumas promoções deveriam ser melhor cuidadas. Fui surpreendida por duas hoje. Na primeira, apresentando a carteira de estudante, é dado desconto de R$500,00 na compra do carro zero de uma determinada marca. Durante toda a minha vida de estudante, nunca tive desconto algum; a meia entrada foi um privilégio da pós-graduação. Há muito o setor cultural reclama da banalização da emissão da carteira e atribui seus altos preços de ingresso ao elevado número de estudantes (mas não vamos esquecer que aposentados e pessoas da melhor idade pagam meia). A mencionada promoção comprova que o estudante que desembolsa R$40,00 para pagar meia entrada (lembrando que lazer pago é luxo para a maioria dos brasileiros) não o faz por ausência de poder aquisitivo, logo poderia pagar um pouco mais pelos ingressos que teoricamente ficariam mais baratos, democratizando o acesso à cultura. O direito adquirido acaba por privilegiar poucos. Na segunda promoção, recebi um brinde em plena Paulista e, enquanto o recebia, tiraram uma foto. Fiz cara de surpresa e recebi um sorriso amarelo da fotógrafa. Acredito que a utilização seja de uso interno, senão... - como uma marca com respeitabilidade faz uma ação destas, tirando foto sem prévia autorização? - lembrei-me de outra promoção de hidratante, há seis anos, em que para receber dois saches era necessário tirar foto e escrever no verso um depoimento sobre um assunto relacionado ao produto.

terça-feira, 26 de maio de 2009

G - E - N - I - A - L Sessão de cinema de 20 min no horário do almoço. Ainda não sei se passa curta ou se só trailer, mas certamente é uma forma criativa de vender espaço publicitário. Ok, Ok. Você não suporta propaganda nem filme curtametragem... Eu os dispenso também. Mas e aquela soneca após almoço, impossível durante a semana? Os minutos no escurinho do cinema lhe parecem mais agradáveis? Ao pagar o estacionamento do shopping, outra surpresa: ingresso grátis mas com restrições de horário. Estou torcendo para te alguma tarde sem reunião...

domingo, 24 de maio de 2009

Budapeste: não perca seu tempo. Não li o livro. O filme tem roteiro fraco e falhas de edição (ex? Barulho de máquina de escrever enquanto o ator está contemplativo).

sábado, 23 de maio de 2009

Resumo de ontem: 1) Finalmente o ônibus Tatuapé/GRU tem maleiro e degrau rebaixado (como todo ônibus comum em país civilizado). Pegar o Airport Bus Service só se não tiver como andar de metrô com a bagagem, ou se vc estiver sem moeda, pois os R$30,00 são pagáveis através do cartão, mas os R$3,65 só em dinheiro (troco máximo R$20,00). 2) Sandália plataforma: em São Paulo, vc só embarca se tirá-la para passar no raio-x. Em Brasília, ela passa pelo detector de metais nos seus pés. (Quando haverá unificação das regras de segurança para embarques?) 3) Mesmo comprando a passagem no Balcão, a companhia aérea está cobrando 10% de taxa, ou seja, passagem aérea, só na Internet. 4) As informações sobre a gripe são só em português, o estrangeiro que está no país, viajando trecho nacional, não fica sabendo de nada, nem dos sintomas, nem de quem deve procurar... 5)Exite sim ônibus que liga o aeroporto BSB ao plano piloto, é o nº 11, passa de hora em hora. R$2,00. É um microônibus com catraca estreita, nem gordo, nem deficiente físico passam.A mala fica na frente, junto ao motorista. Para não ter erro, desça na rodoviária, que sempre tem taxi (outra opção é o Conjunto Nacional, em frente, que também tem outro ponto de taxi) e, de quebra, vc vê ao vivo a paisagem que a TV mostra todos os dias. 6) Não sei dizer ao certo o motivo, mas sexta os taxis da capital federal já estavam cobrando bandeira 2... 7) O melhor lugar para ler ainda é embaixo de uma árvore, apesar das formigas.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Workshop

Qualquer pessoa que tenha conversado comigo mais de uma vez sabe que sou mochileira e dentre os estilos de viagem com este é que me identifico. Hoje conheci um outro estilo - por enquanto restrito a casal - o qual poderia substituir a mochila e até ser um novo nicho de mercado: Workshop Trip - he works, she shops.

domingo, 17 de maio de 2009

Na vejinha de 25 de fevereiro deste ano a reportagem de capa era sobre “As baladas Milionárias”. Eu ia escrever criticando alguns comportamentos relatados, como pagar valores altos por champagne e utilizá-la para dar banho, e não para tomar. Depois, refletindo melhor, resolvi não escrever, pois é provável que algum comportamento meu possa ser considerado esbanjador por outras pessoas. Eu não conhecia nenhum dos lugares ali citados, até ontem. Ganhei um vip e fui conferir. Resolvi usar o preto básico para não errar, mas dispensei o salto agulha para ficar mais confortável. Quando cheguei percebi que estava discreta demais e só vi mais duas mulheres, além de mim, sem chapinha ou progressiva. Não conhecia banda de música eletrônica, e foi o que salvou a festa. Alguns instrumentos eu nunca havia visto. Sabia que só ia tocar techno, e já estava esperando não conhecer nenhuma letra (na verdade de todas da noite, uma eu conhecia) mas como as mais elaboradas eram no máximo uma estrofe, a ponto de funk parecer erudito, menor questão fiz de cantá-las. Foi uma experiência válida, muita risada com as pessoas e, mesmo não gostando do estilo musical, dancei tantas horas quanto os pés permitiram. Estou certa de que não há necessidade de conhecer as outras “baladas milionárias” citadas na revista.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Gostei da frase de hoje do Orkut: Não faz sentido dividir as pessoas em boas e más. Pessoas são apenas encantadoras ou monótonas
Tentei me informar sobre as novas regras da poupança, mas o comentário mais sensato que ouvi foi o do Sadenberg, logo após o anúncio da medida: se o direcionamento da poupança vai continuar sendo SFH, os juros de aquisição da casa própria permanecerão no patamar atual. Se realmente houver redução na Selic, adquirir um imóvel será um dos financiamentos mais caros, um dos ramos que mais empregam será desestimulado.Por outro lado, a procura por aluguel pode aumentar...Se o calote não estiver generalizado, pode ser que volte a ser um investimento atrativo. Mas,pelo o que conheço das instituições financeiras, haverá pressão para mudar o mapa 4, se isso ocorrer. Perguntas que não querem calar: o limite de R$50mil será verificado por CPF? Por Instituição? Na declaração de IR? Será possível calcular R$50mil na poupança comum e R$50mil na vinculada à conta investimento? Se um casal tem poupança conjunta e a declaração do IR é feita em separado, vai ser considerado R$100mil? A única vantagem que consigo perceber na ação do governo foi estar criando algo só para 2010, transparência que deve dar mais tranquilidade ao mercado.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Semana passada um colega, que é muito educado e a quem respeito, referiu-se a determinada pessoa como alguém que de forma singular aplicava o plural. Adorei o eufemismo e resolvi repetir a piada hoje. Não fui compreendida. Os absurdos de hoje foram tantos, que um dia que tinha tudo para ser pesado foi, no final, divertido. Surgiu a idéia de escrever os “causos” vividos profissionalmente: quem for experiente vai se divertir com as piadas (ou o humor um pouco mais elaborado, como o transcrito acima), quem não tem ainda conhecimento vai aprender a como não fazer. Já tenho até uma co-autora para convidar: se dividimos uma área, por que não um livro lúdico e informativo?

sábado, 9 de maio de 2009

Escrevo em homenagem à minha amiga e leitora que há praticamente um mês acrescentou a seu discurso introdutório - “Tudo bem? Tá podendo falar?” – o “E o carro, já consertou?”. Pois é, não havia dito nada à família, o assunto estava restrito aos colegas de trabalho e a quem estava comigo no dia do fato, mas o ocorrido foi um senhor, chinês, comerciante da região da 25 de março, que demonstra com ênfase/de propósito não saber português, ter conseguido bater no meu carro enquanto ele estava parado. Entrei em contato algumas vezes, mas apesar de ele ter dito que iria ressarcir, quando insisti, desligou o telefone. Pretendo distribuir a ação semana que vem. Na romaria a orçamentos, descobri algumas práticas do mercado que me deixaram feliz por poder comprar carro zero. De publicável, aprendi que a maioria das pessoas somente pinta o parachoque (nova ortografia, esquisita, mas vá costumando-se), sendo que em regra há necessidade de conserto também na lataria. Como o parachoque tampa o amassado, ninguém arruma. Eu preferi fazer o martelinho e pintar, mas realmente não tive como confirmar o serviço feito. Busquei o carro hoje e o Beberrão (sim, ele adora um álcool) está como novo. Ganhou até o seu primeiro banho – e então descobri que vou precisar polir o capô, pois o mesmo está levemente arranhado. Mas isso só depois da primeira revisão...

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A afirmação “não consigo ‘x’ porque vim ao mundo para ajudar as pessoas” remeteu-me à reflexão sobre se o copo está meio cheio ou meio vazio, ser otimista/pessimista. Digamos que realmente haja um débito a ser pago, que enquanto a conta não for zerada, “x” não acontece. O que fazer? Ajudar o maior número de pessoas, lógico – quanto mais pessoas você ajudar, mais rápido quitará a dívida. Não entendo a resignação, como se não houvesse responsabilidade em cada um pela vida que leva. Ou há alguma razão para manter o status quo? Ajudar não é apenas doar o que não faz falta, como contribuições em dinheiro para pessoas que só saberão pedir mais dinheiro, mas contribuir com algo que faça bem para quem recebe. O exemplo mais comum é o sorriso, mas é possível contribuir também com o tempo. O importante é compartilhar. Do que você gosta? O que você sabe fazer? Reserve parte da sua vida para compartilhar o que você sabe. Nenhum exemplo lhe ocorre? Tente novamente: pense no que você gostaria de aprender e ajude alguém que saiba ensiná-lo a compartilhar o conhecimento.
Ainda estou em dúvida se tive sorte ou se os hábitos da alimentação na rua mudaram. Em um momento de pressa e muita fome resolvi comprar milho de um ambulante. Quando ele escolheu uma espiga pequena, eu comentei que estava com fome e ele me disse para não me preocupar, pois ele capricharia. Foi então que compreendi: o milho é cortado da espiga e colocado em um pratinho fundo. A venda não era da espiga, mas da porção de milho. É melhor servido e mais fácil de consumir. Alguém já teve uma experiência como esta, de comprar milho cozido na rua e recebê-lo em um prato e com colher?

domingo, 3 de maio de 2009

Acabei de assistir "A noite mais fria do ano". Recomendo. Riso fácil e texto não previsível. Volta a SP em junho, mas se for até a sua cidade, não perca.
Deveria ter final de campeonato todo final de semana. Mesmo com a virada cultural, que aumentou o número de pessoas na rua, hoje o Ibirapuera tinha até vaga em seu estacionamento interno.
Exposição de fotografia no MAM/SP. Não perca seu tempo. Mas, se você a-d-o-r-a técnicas de revelação, principalmente do sec. XIX, pode ser que ache interessante. Neste caso, visite também a exposição da sala que fica à direita da entrada,é de designers brasileiros premiados no Brasil. Nenhuma novidade, mas você verá ao vivo o que as revistas de decoração mostram.

sábado, 2 de maio de 2009

Madrugada do dia 2. Término da revisão da monografia e envio para o orientador, com a finalidade de verificar se está tudo certo. Fiquei tão contente que nem dormi, passei a montar a lista de itens pendentes pós clausura. A manhã deveria ter sido dedicada para as compras não urgentes, que haviam ficado para após a pós. Só tive êxito na compra de um assento sanitário e não acreditei a novela que foi. Explico: Na louça sanitária consta a referência do modelo e o fabricante. Informações suficientes para comprar o assento? Errado. Cada modelo tem uma marca/apelido que até agora não sei como descobrir. Além disso, há três possibilidades de acabamento para uma mesma cor, com vantagens e desvantagens desconhecidas pelo vendedor. Meu critério de escolha foi o preço: escolhi a de madeira (torcendo para que seja certificada). Eu havia me considerado prudente ao levar, além da referência,a distância entre os furos e parte do contorno da louça desenhado (pelo menos o que cabia em uma folha A3). De 16 modelos do mesmo fabricante, só um não servia para o desenho que eu havia feito. Alguém sabe dizer o quão oval é o wc de sua casa sem olhar? Pois é, este era o problema da maioria que estava na loja. Resolvi arriscar e comprei a mais barata. Ao chegar em casa percebi que o "chute" fora errado e precisei voltar na loja para trocar. Para minha surpresa, foi mostrando um modelo "standard", 25% mais barato, que depois confirmei ser o que precisava.E neste vai e vem foi-se minha manhã de compras (é Pima Dóu, não deu para conhecer a loja do xampu).