domingo, 17 de maio de 2009

Na vejinha de 25 de fevereiro deste ano a reportagem de capa era sobre “As baladas Milionárias”. Eu ia escrever criticando alguns comportamentos relatados, como pagar valores altos por champagne e utilizá-la para dar banho, e não para tomar. Depois, refletindo melhor, resolvi não escrever, pois é provável que algum comportamento meu possa ser considerado esbanjador por outras pessoas. Eu não conhecia nenhum dos lugares ali citados, até ontem. Ganhei um vip e fui conferir. Resolvi usar o preto básico para não errar, mas dispensei o salto agulha para ficar mais confortável. Quando cheguei percebi que estava discreta demais e só vi mais duas mulheres, além de mim, sem chapinha ou progressiva. Não conhecia banda de música eletrônica, e foi o que salvou a festa. Alguns instrumentos eu nunca havia visto. Sabia que só ia tocar techno, e já estava esperando não conhecer nenhuma letra (na verdade de todas da noite, uma eu conhecia) mas como as mais elaboradas eram no máximo uma estrofe, a ponto de funk parecer erudito, menor questão fiz de cantá-las. Foi uma experiência válida, muita risada com as pessoas e, mesmo não gostando do estilo musical, dancei tantas horas quanto os pés permitiram. Estou certa de que não há necessidade de conhecer as outras “baladas milionárias” citadas na revista.

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