Amanhã haverá manifestação no Ibirapuera contra o projeto de lei conhecido como "ato médico".
A manifestação na Paulista, hoje, foi brilhnte, em que pese muitas pessoas tenham jogado no chão a revista entregue nas mãos dos transeuntes durante todo o dia: de forma silenciosa, a cada sinal vermelho, os manifestantes paravam na faixa de segurança e mostravam os punhos atados, símbolo da campanha de protesto.
A discussão é antiga, eu a conheço desde 2002, mas não estou atualizada quanto ao atual texto em votação - a revista informa que há dois projetos, um da Câmara e outro do Senado.
Os manifestantes, através da revista distribuída hoje, indicam que se o PL for aprovado como está (qual dos dois - 268/02 ou 7703/06 - não está claro) assistentes sociais, biólogos, biomédicos, profissionais da educação física, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, ópticos e optometristas, psicólogos e terapeutas ocupacionais serão afetados. Esses profissionais (ou estudantes, também não compreendi bem) estarão atendendo de graça durante o sábado, com direito a show de Zeca Baleiro no final da tarde.
Tenho 3 exemplos vividos que me fazem simpática ao movimento: foi através da fono que curei o bruxismo; reconheço que a ginástica laboral ajuda na prevenção de LER (como um médico a receitaria? Haveria uma consulta com cada trabalhador? Se for da mesma forma como é feito o exame periódico pelo médico do trabalho, que é remunerado pelo empregador... Se as séries de exercício receitadas forem genéricas, isso tanto o profissional de educação física quanto o fisioterapeuta já fazem) e, por último, há alguns anos, quando meu siático resolveu "dar o ar da graça", foi a massoterapia que me colocou de pé em minutos, enquanto sei que quem vai ao hospital no dia seguinte dificilmente consegue sentar e, muitas vezes, permanece com dor.
Mais informação: http://www.atomediconao.com.br/
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