A Bienal voltou a ter seu brilho próprio (ufa!). As obras mais polêmicas na mídia não foram as que mais me agradaram e certamente foi cruel deixar os corvos no meio de tudo – não há quem agüente, pessoa ou bicho, ficar exposto a tanto barulho.
Perdi as anotações que fiz sobre a obra da foto, de longe a que mais me impactou. À volta da mesa há pratos vazios. Nos pratos à mesa estão servidos feijões plantados e, ao fundo, uma boca feminina alimenta-se de brotos de feijão. Não havia indicação da inspiração do artista, mas para mim a ideia é de livre arbítrio. Está no segundo andar, voltei a ela várias vezes...
Os clientes de uma determinada operadora têm a possibilidade de ligar para o número indicado em algumas obras e, com isso, obter mais informação a respeito. Gostei dessa alternativa ao audio guide. Não sei se o serviço é pago, parece-me justo pagar somente pelo que se utiliza e razoável sua cobrança uma vez que a Bienal é totalmente free.
O que também está sendo cortesia esta semana (até dia 28) é o MASP. Trata-se de iniciativa da Samsung, que está patrocinando o ingresso dos visitantes desta semana. Parabéns à empresa. A exposição do subsolo está muito boa: “Se não neste tempo: pintura alemã contemporânea, 1989-2010”. Destaque para David Schnell, há tempos que não acontecia de um artista me deixar com vontade de levar todos os seus quadros para casa.
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