Imagine uma cidade de interior cuja referência no guia de vigem seja “passagem para ponto turístico x”. Cheguei às 14:00 e o guichê que vendia a passagem para tal ponto turístico estava fechado para almoço até 14:30. Em frente à tabela de horário dos ônibus, pendurada no fundo do guichê de luz apagada, funcionava um ventilador de mesa. As pessoas amontoadas desviavam do ventilador na tentativa de ler alguma informação. A foto acima foi tirada na rodoviária. Mesmo assim, resolvi conhecer a cidade.
Quinze minutos foram suficientes para conhecer a rua do comércio, a praça com o coreto e surpreender-se pela boa conservação dos prédios antigos, em estilo português, alguns deles privados. Restaurante, aberto, só achei o do hotel, mas não considerei confiável a informação de que cozinhariam rápido o que eu pedisse. A atendente do caixa do supermercado recomendou-me almoçar na rodoviária, mas esta definitivamente não era uma opção para mim.
Retornando para a rodoviária, após ter saboreado meus biscoitos e refri admirando pescadores no rio, fiquei 50 minutos na fila até ser atendida. No contexto observado posteriormente concluí que tive sorte: a passagem comprada correspondia ao destino solicitado (conheci um casal que teve que voltar pois descobriu no desembarque que estavam no ônibus errado) e consegui comprar a passagem para o próximo ônibus (devido a fila, quem só tinha cartão como meio de pagamento teve que indispor-se com o motorista para fazê-lo esperar).
Vários foram os absurdos vivenciados em tão pouco tempo, resumi para não ficar enfadonho: a irritação inicial converteu-se em perplexidade por ainda existirem lugares e pessoas como aqueles. Por motivos óbvios não estou indicando por onde estive...
Quinze minutos foram suficientes para conhecer a rua do comércio, a praça com o coreto e surpreender-se pela boa conservação dos prédios antigos, em estilo português, alguns deles privados. Restaurante, aberto, só achei o do hotel, mas não considerei confiável a informação de que cozinhariam rápido o que eu pedisse. A atendente do caixa do supermercado recomendou-me almoçar na rodoviária, mas esta definitivamente não era uma opção para mim.
Retornando para a rodoviária, após ter saboreado meus biscoitos e refri admirando pescadores no rio, fiquei 50 minutos na fila até ser atendida. No contexto observado posteriormente concluí que tive sorte: a passagem comprada correspondia ao destino solicitado (conheci um casal que teve que voltar pois descobriu no desembarque que estavam no ônibus errado) e consegui comprar a passagem para o próximo ônibus (devido a fila, quem só tinha cartão como meio de pagamento teve que indispor-se com o motorista para fazê-lo esperar).
Vários foram os absurdos vivenciados em tão pouco tempo, resumi para não ficar enfadonho: a irritação inicial converteu-se em perplexidade por ainda existirem lugares e pessoas como aqueles. Por motivos óbvios não estou indicando por onde estive...
Em um reino não muito distante do descrito, mas também de um ritmo diferente do que estou acostumada, "entrei no clima" e brinquei em seu jardim. A foto abaixo é a minha homenagem aos que me aguentaram no feriado repetindo igual criança (afinal, sentia-me retornando no tempo): "quero entrar no castelo", "já entrei no castelo, sabia?", "tira uma foto de mim no castelo?", "você já viu as minhas fotos no jardim? E as no castelo?".
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