segunda-feira, 20 de junho de 2011

Pipoca

Em um dia desses de ócio doméstico, estourando pipoca, lembrei-me da tendência, a qual procuro resistir, de repetir o que deu certo e desistir do que não correspondeu às expectativas sem a respectiva reflexão do que realmente importa ou é desejado.

Tudo ocorreu por acaso. Li a indicação no jornal de que a pipoca feita com manteiga havia recebido maior aprovação do que a feita em azeite ou óleo.

Em meu enxuto conhecimento gastronômico, pipoca é algo que faço há décadas - e sempre dá certo. Mas só havia utilizado óleo. Minha mãe ensinou assim e assim sempre fiz. A reportagem abriu o apetite e lá fui eu, de forma audaciosa, estourar os milhos com a margarina light sem sal, que era o que eu tinha na geladeira.

No processo de cozimento (eu faço em panela comum) demorou mais para os grãos estourarem, acredito que por levar um tempo até derreter a margarina. Quase queimei a mão mechendo, pois a margarina evaporou exalando um aroma maravilhoso, incomparável com o cheiro de fritura que o óleo impregna.

Foi necessário mudar um outro hábito (é...já fiz várias panelas depois da primeira): o de apagar o fogo e deixar os últimos grãos estourarem; talvez por ser light (com redução de gordura), o fato é que grãos estourados grudaram de leve no fundo da panela - mas não chegou a queimar.

A pipoca feita com margarina não ficou branquinha, mas com sabor que dispensou o sal (hipertensos, olha a solução!). Já inclui manteiga na minha lista de compras do supermercado, mas o que deve ficar bom mesmo é com manteiga de garrafa...

2 comentários:

lad snake disse...

Gi adoro o seu blog!!!! Recomendo a todos.

?! disse...

Obrigada, seu elogio é um incentivo para eu continuar escrevendo.