“Querer é poder”, tenho certeza que você já ouviu isso
antes. É provável também que já tenha tido suas experiências a respeito: pode
ter permanecido quietinho num canto, esperando a vontade passar ou, então, “ter
ido com muita sede ao pote”.
No curso de jardinagem, ganhei sementes de pimentão.
Plantei, reguei e fiz tudo que os manuais indicavam. Minha mãe, quando viu
minha plantação, foi certeira: “tomates precisam de mais terra para crescer”.
Expliquei que eram pimentões, mostrei até a foto que havia postado por aqui, e
concluímos as duas de que “o pimentão era primo do tomate”. Só quando os frutos
se desenvolveram é que percebi que ela estava certa.
Passei a ter novo impasse: que tipo de tomate eu teria
plantado? Se fossem cereja, já estariam no momento de colher, mas se
fossem normais, estariam "subnutridos". Por enquanto, ainda estão no galho... Os
do supermercado não me ajudaram muito a decidir o que fazer.
Eu havia imaginado um texto reflexivo, que precisaria ser
resumido, para acompanhar a foto. Isso foi no mesmo dia em que meus pulsos e
cotovelos começaram a doer. Tentei massagear a musculatura dos braços e, no dia
seguinte, sequer os dedos das mãos (das duas!) eu conseguia mover.
Malabarismos e cenas cômicas à parte, mais uma vez foi a
massoterapia que me deixou de pé. Duas sessões foram suficientes para localizar
a origem do problema: a posição da cervical enquanto digito.
Vou ficar mais alguns dias “de molho”, até perceber estar
100% de novo – a recusa em consumir qualquer química é mais compreensível para
mim do que anestesiar-me e continuar massacrando o corpo. Quando estiver melhor
volto a escrever. Do texto original deste post, no entanto, só ficou o título e
a frase que a dor não me deixou terminar:
A voz popular avisa: "colhe-se aquilo que é plantado", mas como saber o momento certo da colheita ninguém diz...
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