quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

?!

Símbolos universais sempre me fascinaram. Você pode não saber nada sobre uma pessoa, mas sempre será capaz de conseguir identificar a alegria de um choro, a ironia de um sorriso, a mensagem do olhar, não importa a cultura ou idioma de quem é observado.


A mão do inquisitor Capitão Gancho junto ao ponto que se estica de tão admirado (foi assim que aprendi quando fui alfabetizada) simbolizam a minha melhor fórmula de vida. Se pronunciáveis, seriam o meu apelido – e por isso assim me identifico na web.

“?” representa questionar o que existe ao redor, o que muito mais do que garantir sobrevivência, também provoca movimento. Enquanto houver movimento haverá vida, que também deverá ser intensa, simbolizada por “!”. Qualquer ação ou omissão tem de ser para valer; fazer por fazer, seguir por seguir, é ser mais um na manada que corre sem saber para onde.

A origem de tais reflexões é o texto de despedida que estou escrevendo, pois o rascunho de maio não serve mais. Os motivos permanecem, mas é outra pessoa quem o divulga. Aflige saber a grande probabilidade de exclusão de destinatários importantes, certeza somente quanto a seu título, o mesmo desta postagem.


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