O relevante da informação é o fato de ter-se configurado uma significativa mudança de hábito. Tanto em janeiro quanto hoje, não fui ao shopping por lazer ou para adquirir algo para mim, mas por não ter outra opção.
Por anos cobrei-me ser mais produtiva e, ou no horário do almoço, ou no jantar, "aproveitava" e fazia as refeições e as compras em um mesmo lugar; preocupada em burlar as filas, não conseguia identificar como agregar mais atividades em uma correria sem fim e praticamente sem descanso. Constatei que deixar de ver vitrines é quase tão benéfico quanto só ligar a televisão quando realmente há um programa que interesse (e não por mero hábito).
Com o tempo que se ganha é possível desenvolver as atividades que realmente são relevantes. Observe quantas vezes ao dia ou ao mês você vai a um centro de compras, o motivo que o leva lá e quanto do seu tempo é destinado no que você havia se proposto e quanto em deslocamento interno e filas. Você vai se surpreender com o resultado.
Estou convencendo-me que shopping é quase como "fast food": se neste o tempo que você economiza com a refeição você depois precisa despender, pelo menos em dobro, fazendo exercício, no outro você "torra" o seu dinheiro (além do motivo da ida, você compra um lanchinho, o estacionamento, algo que viu, não que precisasse, mas comprou porque gostou) em nome de uma economia de tempo que não existiu.
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