Alterar o texto de Carlos Drummond de Andrade. Desafio
ousado.
Em um ano de tantos centenários literários (além dele, lembro-me
de Jorge Amado e Nelson Rodrigues), Drummond tem recebido bonitas homenagens,
num jeito mineiro de ser: discretas como ele parece ter sido.
Despretensiosamente, na tarde fria com garoa, dia das mães e
final de campeonatos de futebol, consegui ingresso para a peça. Não poderia ter
feito melhor escolha.
As alterações feitas nos poemas de Drummond contam, com a
ajuda de técnicas de circo e de coreografias com sapateado, uma história coesa
que mantém o tom do poeta. Além de emocionar-se, quem conhecer o original irá
também divertir-se com o novo contexto dado às rimas. Mais não conto: só fica
sabendo quem for conferir pessoalmente, no teatro do SESI.
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