Estão trocando o telhado. São quatro homens. Em conjunto, as
telhas são agrupadas e jogadas ao chão. Poderiam ir a outro telhado, mas agora são
cacos que quebraram o silêncio. A serra na nova telha incomoda e o trabalho é
feito sem proteção; a fuligem espalha-se pelo ar e pelos pulmões. Caem as
telhas e poderiam cair os homens. Dois vieram para o solo. Um com uma pá, trabalha
enquanto o outro olha. O outro, com o carrinho de uma roda só, afasta-se com os
cacos, enquanto a pá serve de apoio ao que só, apenas olha.
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