Pelo o que eu entendi, paranoia é listar de forma contínua diversos motivos para um determinado fato – praticamente um antídoto ao tédio. Por questões antagônicas, paranóicos e entediados paralisam em seus escolhidos momentos.
Eu tenho convicção de que nada é por acaso. Ampliar o acaso: observar ações, reações e omissões (próprias e alheias) parece-me mais divertido e produtivo do que construir porquês. Percebo também que são apenas diferentes profundidades a partir da superfície conceituada como vida.
Boiar, nadar, mergulhar; com ou sem corrente: uma escolha. Tanto faz. É possível que um dia precipite o que nos impede de enxergar o fundo ou a margem, margem ou fundo que podemos fugir ou procurar mergulhando, nadando, boiando. Também é possível que sejam os nossos olhos, fazer o quê?
No intervalo da Oficina de Psicanálise, exatamente em um particular período de escolha entre firme propósito ou gratidão e oportunidade, ganhei encadernação do SESC com a extensa programação do festival internacional de teatro em Santos. O enredo de algumas peças tem ligação direta ao que estudaremos – apesar de serem eventos independentes. Acaso? Quem compra o ingresso em São Paulo ganha o ônibus até o evento (ida e volta, lógico- mas mediante prévio agendamento). Será mais uma decisão a ser tomada...
D+ informações no sescsp.org.br/mirada.
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