quinta-feira, 6 de setembro de 2012

PMBOK

Eureka! Foi essa a minha reação, há alguns anos, quando descobri o significado da sigla acima. Alguém havia explicado didaticamente o que eu sempre fizera instintivamente, de certa forma contrariando o senso comum.
 
É simples: somos programados para trabalhar nos dias úteis, acordar em determinados horários, ensinados a não "pular refeições" etc. O final de semana e os feriados, junto com as férias, são o momento em que podemos não fazer isso - mas acabamos repetindo o básico do dia a dia; diferente mesmo é o local em que se pratica a "nova rotina". A vida torna-se um processo, ou seja, uma sucessão de atos preordenados e previsíveis - um tédio para alguns.
 
Mas também é possível viver os processos considerando-os como projetos, um pelo menos para cada papel desempenhado na vida: "projeto família", "projeto amigos", além do martelado "projeto profissional". Assim, você acorda cedo não porque precisa trabalhar, mas porque é necessário ao seu projeto "casa própria", "carro novo", "férias dos sonhos" ou "liberdade financeira". Cada um resolve o projeto que vai priorizar e qual será engavetado, o que gera uma motivação constante.
 
Mudar de projeto não significa que os processos precisem ser revistos, nem mudar de processos significa novo projeto. Viver a vida como vários projetos interrelacionados entre si foi o que extrai de meus estudos de PMBOK (profissionais da área que me perdoem, mas foi a melhor utilidade que tive da leitura). 
 
Um feriado em casa, por exemplo, em uma vida de processos, tenderia a ser frustrante. Agora, em uma vida de projetos, é possível "tirar da gaveta" algum projeto de amizade, criar um projeto de programa ao ar livre e até estabelecer a meta de não enfrentar fila. Nem é preciso brainstorm para montar vasto rol de possibilidades, a dificuldade está em acertar nas escolhas - ou saber revê-las a tempo.

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