segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Aposentando paradigmas


Planta-se o que se colhe. Não é praga, mas mera consequência.

Viver hoje, somente o hoje, se fosse comportamento normal, não seria um esforço, o propósito de alguns: apenas aconteceria.
Confesso que a inflação não reconhecida oficialmente e a redução da taxa de juros confundem-me constantemente. É que ainda pretendo ter a escolha de colher o fruto da aposentadoria.
Como não pertenço à população de servidores públicos com direito à aposentadoria integral (os que ingressam atualmente, na esfera federal, perderam este benefício) e sei que mesmo quem se aposenta pelo teto em poucos anos passa a ter sua aposentadoria reduzida, tenho consciência da necessidade de poupar.
Taxas de juros menores remunerando minhas parcas economias obrigam-me a economizar mais ao mesmo tempo que a inflação faz com que o poder de compra diminua: qual a medida certa do plantio? Quais contas manter? Onde investir?
Pouquíssima literatura tenho encontrado a respeito (a maioria não está adaptada para a atual situação econômica do país), como se as pessoas não percebessem o empobrecimento que estão plantando. Ou eu estou exagerando?
Sem uma bela reserva monetária e/ou patrimonial, ainda mais em uma população envelhecida (mais pessoas idosas precisando dos mesmos serviços), caos é bem previsível – e fortes emoções não são recomendáveis após uma certa idade. Alguém tem alguma dica?
 

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