Sem saber, estava escrevendo seu telefone, ao invés de
ditá-lo, para evitar inconvenientes: números de telefone escritos de próprio
punho são mais difíceis de serem explicados. Da mesma forma, houve ingenuidade ao
escrever atrás da nota fiscal – e não no guardanapo disponível no balcão.
Quase sem convicção em sua atitude, aproveitou-se da pouca luz
para escrever algarismos que poderiam ser 1, 4 ou 7; 5 ou 6; 9 ou
8. Sorte ou persistência decidiriam o êxito da ligação.
Arrependeram-se.
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