Segunda-feira, dia 17, começa a segunda edição do Balada Week em São Paulo. A divulgação no jornal foi instigante o suficiente para que alguém que cada vez mais aprecia o seu lar se dedicasse à leitura da programação e cogitasse participar. Trata-se da aquisição de uma pulseira (R$110,00 a semana ou R$196 duas semanas) que dará direito, a quem utilizá-la, à entrada VIP em baladas e a porções e bebidas em dobro nos bares e restaurantes "pós-balada" participantes do evento.
A pesquisa no site, contudo, foi decepcionante. Há a relação de estabelecimentos, mas não a promoção de cada lugar. É claro que para saber se o investimento teria retorno seria necessário, antes da aquisição, definir a programação da semana: pedir um e ganhar dois só tem sentido quando há pelo menos dois para rachar a conta e quando os dois gostam do que é pedido!
A ausência de transparência abrange não só os "brindes" como as regras da entrada VIP. Pressupõe-se que não haverá fila para entrar, independente da hora em que houver tal tentativa, mas como os organizadores podem garantir isso se, por razões de segurança, é obrigatório observar a lotação máxima em todos ambientes fechados? Também não está claro se é possível remover a tal pulseira - não, não pensei em rachar a pulseira, seja sorteando entre amigos o dia em que cada um irá usá-la, seja arrecadando-a dentro da balada para passá-la a quem tivesse ficado do lado de fora - é que seria inconcebível desfilar com ela em ambiente de trabalho...
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Algumas palavras, mesmo que faladas diariamente, quando colocadas no papel, "dão um nó" no cérebro. Foi o que aconteceu quando escrevi "independente" no texto acima. Pela primeira vez percebi que estava utilizando um adjetivo como se advérbio fosse. Seria um advérbio irregular?
Não encontrei "independentemente" no dicionário nem no vocabulário ortográfico da língua portuguesa. Fui para a "prova dos nove": Google.
Descobri que há letra cantada pelo Luan Santana com o "independentemente", mas o leitor pode ficar tranquilo porque considero apenas os textos assinados em minhas pesquisas. Apesar de vários textos indicando o contrário, fiquei satisfeita com a explicação da Professora Maria Tereza de Queiroz Piacentini (http://www.vestibulandoweb.com.br/portugues/artigo26.htm), que deu razão ao que "de ouvido" parecia-me correto.
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