quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cada tempo em seu tempo.

Houve época em que estar em um avião era algo comemorado; não importava o destino, viajar era preciso - e por cima das nuvens, melhor ainda. Não mudei de opinião, mas não precisar enfrentar uma sala de embarque lotada atualmente me deixa tão contente quanto já fiquei estando nela.

Houve época em que carnaval rivalizava com o ano novo como a data mais esperada, feriadões com o calor e a praia necessários ao corpo. Continuo fã do carnaval de rua e pretendo um dia desfilar na avenida, só que não há mais pressa para isso. 

Mudança de prioridade ou tédio pela repetição - não importa o motivo. De repente, ficar em casa cuidando de minhas plantas, entre uma leitura e uma escrita, o que eu poderia fazer em qualquer outra época, sei disso, passou a ter mais sentido.

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