Não se preocupe, não falarei de
astrologia chinesa – até porque teria que copiar o que os outros já escreveram
sem saber se estaria certo, o que seria inaceitável: posso inventar e distorcer qualquer história,
avisando ser ficção, mas copiar o trabalho dos outros, ainda mais sem ignorando sua correção, não faço; é uma questão
de princípio para também poder exigir que só me copiem indicando a fonte.
Mas fui, sim, na Liberdade este
final de semana. Aviso que a festa do ano novo é mais bonita na TV do que ao vivo. Muita gente e nenhuma
confraternização. Mas eu queria ver se encontrava algum dragãozinho de souvenir
e exercitei a paciência andando a passos de formiga na velocidade da tartaruga.
Ficaria satisfeita mesmo se fosse algo made
in China, com a qualidade que dizem ter os produtos vendidos lá, não com o acabamento
dos produtos deles que aqui ficam disponíveis. Não achei. Nem os dragões estilizados
estavam merecedores de uma prateleira aqui de casa. A barraquinha de souvenir
vendia um chapéu de papelão, caneca e um dragão de pelúcia. No primeiro momento
pareceu-me desaforo a cobrança de qualquer valor pelo papelão repleto das
marcas dos patrocinadores e apenas com uma cordinha, apesar do mormaço, depois percebi que ajudou
muito na limpeza: se você ganha, pega sem precisar e não tem importância jogar
no chão. Mas se você paga R$2, aí você leva para casa. As filas estavam
imensas, faltava chão para tanta gente, mas os locais para lixo e os banheiros
químicos não estavam lotados e não vi sujeira pelo chão.
O sorvete de gengibre foi o que
salvou a visita. Que delícia! O chato é que só é vendido em barraquinhas de festivas,
não há loja nem venda por telefone ou Internet.
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