O dia de outono com garoa, após uma semana magnífica de sol, pareceu-me apropriado para ir ver a decoração de fim de ano do Ibirapuera. Existente há vários anos, sempre havia limitado-me a assisti-la do carro, aguardando no engarrafamento na volta do trabalho.
Pontualmente, no horário marcado (20:30 e 21:00), as luzes da decoração do parque se apagam e somente a fonte do lago fica iluminada, começando seu balé aquático ao som de clássicos de natal. Gostei. Mas como tem ocorrido em vários lugares públicos, teria sido melhor se houvesse educação da plateia. Não entendo qual a dificuldade de ensinar as crianças a ficarem quietas e a calarem a boca.
Com cheiro de pipoca e churrasquinho, impossível não comparar o momento com a apresentação das bandinhas do Tivoli. Os mesmos 20 minutos de apresentação. Lá, meia dúzia de músicos tradicionalmente vestidos e crianças vidradas, ouvindo música clássica, somente aguardando a indicação do maestro de que poderia bater palma no ritmo da música. Aqui, pessoas de todas as idades, muitas conversando, mais preocupadas mais em filmar do que em contagiar-se com a emoção provocada pelo jogo de cores em harmonia com o movimento da água e a melodia.
Até dia 6 de janeiro mais apresentações ocorrerão, sempre duas por dia. Pode ser que eu vá novamente, para poder dizer qual o melhor ângulo de visão. Mas se com chuvisco foi difícil achar um lugar na grama, não quero imaginar em noite agradavelmente quente.
Lago do Ibirapuera com a fonte iluminada, árvore de natal ao fundo e à esquerda. Mais centralizado e atrás, o obelisco. |
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