Há anos a televisão aqui de casa é exclusiva de hóspedes e
há alguns meses só ouço rádio no carro, tudo em nome da otimização do tempo.
Percebi, no entanto, que a Internet e as redes sociais estavam ocupando seu
espaço (isso que eu faço questão de não ter acesso a nada pelo celular), ou seja,
estava trocando seis por meia dúzia.
Semanas atrás decidi sair do Orkut e passei a lei o FB dia
sim, dia não (peguei-me lendo-o mais de uma vez ao dia e percebi que estava de
mais); trata-se de uma entre várias resoluções de fim de ano, as quais não quero
esperar a virada para colocar em prática. A lógica é simples: assim como
segunda-feira ser o dia internacional do início de regime não significa que se
deva comer além da conta no domingo que a antecede, o que você quer mudar na
sua vida já pode começar hoje, até porque ninguém sabe até quando estará vivo,
certo?
Tudo ia muito bem até eu ler sobre a Spotwish, rede social
que tem como proposta indicar para você quais pessoas, dentre as da rede, estão
geograficamente próximas de você. Além disso, você pode anunciar o que está a
fim de fazer e, se outra pessoa quiser, ela te convida, tornando real o
encontro virtual. Acho que tem tudo a ver com quem não é da geração Y e pode
ser uma forma de tornar a garotada mais interativa.
Entrar em mais uma rede social, mesmo saindo do Orkut, não
estava nos meus planos. Só que, além da ideia parecer-me muito boa, extremamente coerente com o jeito colaborativo e comunicativo do brasileiro, sei o quanto
é importante a adesão no lançamento para conseguir recursos e patrocínio. Aderi e já enviei e-mail com sugestões de melhoria.
Não sei se acontecerá com todo mundo, mas enquanto eu lia as
instruções de como usar, antes mesmo de enviar meus palpites, recebi a mensagem de um dos integrantes da equipe, que
estava on line, desejando-me boas-vindas. Simpático, sem dúvida. Ah! Esqueci de falar, a Spotwish é
brasileira, de Porto Alegre.
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