sexta-feira, 18 de junho de 2010

Burocracia

Por precaução, antes de formalizar o processo, fui até um guichê certificar-me de que não estava faltando nenhum documento. "Está tudo certo", confirmou o funcionário.
"Pipoquei" pela cidade atrás das assinaturas e, ao retornar, a funcionária que me atendeu demorou quase a eternidade lendo o conteúdo do texto (que não cabia a ela analisar), separou tudo em dois montinhos de papel e me perguntou: "Cadê o saquinho plástico?" Não sei se foi o argumento técnico ou a meiguice firme que os anos nos fazem desenvolver, mas não precisei nem utilizar a pasta em L que lhe ofereci, nem perdi meu lugar na fila: a própria funcionária, após nosso rápido diálogo, ofereceu emprestado dois saquinho que ela tinha. 

Ainda na semana que passou, mas em outro lado da cidade: cinco audiências ocorrendo simultaneamente, apenas um computador conectado. Localizado sabe onde? Ao lado da porta, antes de todas as salas, exatamente no local onde todo ser perdido no fórum para (na nova ortografia é sem acento, certo?) para perguntar os assuntos mais variados, sendo atendido pela pessoa que está não apenas digitando, mas redigindo o acodo enquanto pelo menos duas pessoas esperam por ele. No mínimo, atrapalha a produtividade e prejudica a percepção da qualidade do serviço que está sendo prestado.

terça-feira, 15 de junho de 2010

E por falar em solidariedade...

Não estou assistindo os jogos, mas dentre os elogios e críticas feitos na mídia, a crítica mais pertinente foi a relacionada à equipe inglesa, que não foi consolar/incentivar seu goleiro após o "frango" sofrido.
Lógico que ninguém gosta de errar e nem erra propositalmente, ainda mais quando a autoria do erro é evidente. Mas permitir que a vaidade de cada um isole quem em tese é diferente, gerando o medo de ser o próximo a ser isolado, ao invés de incentivar os êxitos do conjunto, deve ser evitado não só nos jogos: "caça às bruxas" desestabiliza o grupo e não conserta qualquer problema.

A pergunta que não quer calar

Só agora houve interesse em investigar o solo afegão? Não havia tecnologia suficiente (antes da guerra, por exemplo) para conhecer as reservas divulgadas recentemente? Comovente a solidariedade do hemisfério norte em auxiliar o Afeganistão a se desenvolver explorando seus recursos naturais. A China já contratou que as reservas de cobre serão dela...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Drenagem linfática

Houve época em que eu conhecia apenas o gênero: massagem. Resolvi conferir pessoalmente a diversidade oferecida no mercado, uma vez que cada lugar oferece um nome diferente e uma promessa melhor e mais rápida que a outra antes de fechar um pacote de sessões (economicamente vantajoso).
De forma resumida, três são "as frentes de combate": tensão, inchaço e gravidade. Cada modelo de massagem combate até dois problemas. Muda a sequência de movimentos, o tempo, os produtos, os aromas (não testei as que são feitas com aparelhos) e após quase todas é visível a melhora do que sequer estava incomodando. Fique perplexa ao perceber que é possível sim ficar fisicamente do jeito que se quer sem precisar de cirurgia plástica e sem restrição alimentar, basta tempo e dinheiro para os tratamentos passivos já existentes hoje em dia.
A drenagem linfática, apesar de pouco presente no Brasil, é menos luxo do que manicure e minha modalidade favorita por ter mais duas vantagens, além do desinchaço (ou em decorrência dele): é muito mais agradável fazer exercício após a drenagem e é possível emocionar-se à vontade no cinema, dormir muito ou dormir pouco sem ter receio de assustar as pessoas, pois os olhos não incham. Sábias asiáticas!