sábado, 20 de dezembro de 2014

A ignorância de brincar com o perigo


A foto não é minha, segundo o G1 é do arquivo pessoal do fotógrafo Joilson Santos. Foi tirada em Itubera, Bahia. Não pedi autorização para sua divulgação, mas espero que indicar a origem permita que ela fique por aqui. 


Gosto de água em movimento. Fiquei paralisada algum tempo só imaginando a força dessa correnteza. Lembrei de um vídeo que compartilhei, de uma cabeça d'água no Paraná: as pessoas atravessavam um riacho pulando de pedra em pedra e, de repente, aumenta o volume de água e 3 são arrastados, caindo cachoeira abaixo, Em um minuto e dezesseis segundos de vídeo o caminho passa de lugar seco para uma extensão do rio.

A correnteza da água é a informação mais relevante que se deve ter seja em rio, mar ou cachoeira. Não é preciso chover no local para que as consequências sejam sentidas - sempre que a água estiver turva, desconfie e fique longe. A foto ilustra a reportagem que fala de 16 casas desocupadas por estarem alagadas - mas a imprudência do motoqueiro e do motorista da foto também são notícia: não raro ouve-se que carros e pessoas são arrastados. Mais importante do que a tragédia ocorrida é a tragédia a ser evitada.

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