quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O tratamento pessoal foi convencionado como o mais agradável ao cliente. Ao entrarmos em uma loja, por exemplo, a vendedora pergunta seu nome - mesmo que depois venha esquecê-lo - e malas diretas são desenhadas para que, ao invés de "Prezado(a) Sr.(a)", conste o nome da pessoa.
Adotar tal comportamento, em um primeiro momento, parece ser simples, sem necessidade de treinamento complexo.
Fiquei perplexa com a história que ouvi hoje no almoço: a funcionária do caixa, ao devolver o cartão ao cliente, falou: "tenha um bom dia, fulano" e abriu um simpático sorriso. A mulher do fulano não gostou e teve como primeira reação dar um tapa na face da menina, exigindo explicação de onde os dois se conheciam.
Não sei se a mulher ficou convencida da verdade, de que a funcionária só estava cumprindo ordens, de tratar os clientes pelo nome lido no cartão utilizado para pagar as compras e ser gentil.
O episódio ilustra a cada vez mais comum falta de educação das pessoas, seja a da mulher, que agiu instintivamente, como um animal não civilizado, seja da funcionária, que não adotou comportamento formal com estranhos - confesso que não sei a melhor forma de resolver isso.

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