sábado, 11 de janeiro de 2014

Antes da filmadora selfie

Silêncio de biblioteca. Há 2 computadores ligados e disponíveis. A mulher resolve ligar o que está ao meu lado desligado. Tique com o pé no chão até digitar a senha de acesso. Enfrega as mãos e, sem cerimônia, começa a conversar com a tela. Percebo que não são interjeições, mas um diálogo alegre. E aí começa a sequência de "enters" frenéticos a ponto de atrapalhar a minha leitura. Acabo espiando, ela está no hotmail num texto comprido daqueles de dá sono. Ri solto. Trava uma luta final com o teclado, mas os dois sobrevivem. Resignada, troco a leitura pela escrita antes de voltar para a rua.

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