sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Aconteceu na semana:

Participei de uma oficina sobre como colocar cílios postiços. Confesso meu preconceito inicial, antes de fazer a inscrição: "tô muito dondoca" foi o que pensei. Depois, ao encontrar um horário noturno, percebi a idiotice de meu pensamento e segui confiante para a aula.

As alunas preferiram ver a professora fazer o procedimento em duas "cobaias" do que cada uma fazer em si. As modelos não podiam ser mais contrastantes. A primeira fazia questão de dizer que já conhecia todos os produtos e truques que a professora falava, era do tipo que vai à aula para confirmar o que já sabe e não para agregar valor. Precisei conter o riso quando ela, depois de declarar ter e usar todos os produtos (e mais de uma marca para cada tipo), confessou estar sem demaquilante em casa (mentira tem perna curta), o que seria necessário para tirar a pintura e o cílio de seu rosto. Não sei se foi esperteza dela, ou se a professora ficou com pena, mas ela ganhou um demaquilante.

A segunda modelo anotou mais dicas do que eu e, quando ela se viu no espelho, de cílio postiço, após a professora dizer que não tinha condições de colocar curvex nela, de tão curto que eram seus cílios, ficou tão feliz que nem conseguiu segurar o sorriso. Como para maquiar-se é preciso ficar séria, e ela não conseguia fechar a boca, foi para casa só de batom e cílios. A dua felicidade foi contagiante e valeu a noite.

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Voltei à Biblioteca Roberto Santos. Com o final de ano sendo paulistano, nada melhor do que livros para fazer companhia nesse período sem feriadão. Eu não sabia, mas o acervo de todas as bibiliotecas municipais estão disponíveis na página da prefeitura. Fiz minha carteirinha, que vale em todas as bibliotecas de SP e dá direito a até 4 volumes em casa, por 14 dias.

Aproveitei o passeio para abastecer o carro, já que o combustível é bem mais barato para os lados de lá. Com 20 litros, o que custou menos de R$50, tive direito a uma ducha. Para minha surpresa, a tal ducha incluía xampu, que foi devidamente espalhado pela lataria. Não sei se o posto vai conseguir se manter muito tempo com preço e serviço competitivos, mas nem me reconheci e acabei dando um "caixinha" para o funcionário (caso o patrão venha a despedi-lo por estar fazendo mais do que devia).

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Após mais de 12 anos com a mesma operadora de celular, as condições de mercado fizeram-me migrar (o número vai continuar o mesmo). Antes da drástica decisão, contudo, com certo aperto no peito, liguei e perguntei se não teriam um plano melhor para oferecer-me. Não tinham.

Na verdade, vou pagar até um pouco mais, mas com muito mais possibilidades de uso. Na loja da nova operadora, juro que tentei acompanhar a explicação do vendedor quanto às vantagens do aparelho que já uso há mais de ano e com o qual vou permanecer. Fiquei com a impressão de que quando perguntei para ele como fazia para trocar o chip e o fiz simular a troca ele simplesmente desistiu de falar sobre tecnologia  e passou a preencher o contrato...

Uma das suas falas eu compreendi, a de que a migração tem sido utilizada para conseguir melhores promoções: há quem faça todo o procedimento, ocupe o funcionário do concorrente, só para conseguir desconto na sua operadora atual, que costuma ligar imediatamente oferecendo algo muito vantajoso. Eu, como esqueci o celular desligado após a simulação do chip, só recebi um torpedo, pedindo para eu entrar em contato...Achei o fim a proposta de eu entrar em contato e não liguei, tivessem ofertado antes. Percebi que posso adorar uma novidade, e o novo algumas vezes substitui o antigo, mas respeito o meu tempo (foram 40 minutos dias antes, aguardando no viva-voz para saber se teriam melhor plano para mim) e também não concordo em "alugar" os outros com simulação, troca-troca não dá, ainda mais sem critério.

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